30 de nov. de 2010

Agradecimento pelos presentes & Chelsea Handler


NOSSA GENTE! O que aconteceu comigo em novembro? Provas, trabalhos, mais provas e maaaais trabalhos... Sim, sim, triste final de semestre. Mas hoje é meu último dia de aula aeaeaeae Sim! E dia 5 eu vou viajar aeaeae HOGWARTS HERE I COME! *__* Mas enfim... Como foi o Planeta Terra, pra quem foi? Laís, Gabriel, Gabi? *-* Quero saber tudo gente, escrevam nos blogs poxa ;-; Não sei nem que banda teve esse ano XD
E obrigada SUPER
ATRASADO pra quem veio no meu aniversário =D Amo vocês, gente, sério! Laís e Gabriel, o livro que vocês me deram é muito legal o_o Tipo, a menina escreveu quando tinha uns quatorze anos, parece, ai tem umas partes "vamos conversar sobre este intrigante acontecimento!" mas é legal :) se quiserem emprestado, tá aqui ;D E Gabi, sua caneca... OMG ;-; gostei tanto. Obrigada *-* Victor, eu não sei quando vou poder ler o livro que você me deu :( mas assim que tiver a chance eu te conto, ok? /o/ Thanks pessoal ç_ç

Então... Já que não tenho assunto pra falar, decidi falar de Chelsea Handler! Pra quem não conhece, Chelsea é comediante stand up dos Estados Unidos, e tem seu próprio programa no E!, chamado Chelsea Lately (que passa aqui no Brasil também)! Admiro muito essa mulher, ótima comediante, aqueles rapazes do CQC deveriam ter algumas aulas com ela. Ela também prova que não tem nada de rude e obsceno mulheres fazerem piadas de sexo.
Já admitiu que tem fetiche por anões XD e inclusive, tem um como assistente de palco, o mexicano Chuy Bravo. Também diz na tv que é democrata, 100%, e crítica Sarah Palin e os republicanos sem medo de ser feliz. Sempre diz coisas como "É importante que amanhã vocês votem. Mas quem for votar nos republicanos não precisa nem sair de casa" (sobre a eleição que teve essa ano nos EUA, que, infelizmente, foi vencida pelos republicanos). Também é totalmente contra a homofobia, já declarou ter muitos amigos gays e tudo mais.
Um dos momentos mais engraçados, pra mim, do programa dela, foi quando eu estava assistindo-oontem e apareceu um vídeo da Sarah Palin pescando um peixe e depois espancando-o com um pedaço de pau, ou algo assim (sim ela é idiota a esse ponto). Daí Chelsea comentou "É isso que eu queria fazer com você quando McCain te anunciou como vice em 2008, sua idiota" COMO NÃO AMAR GENTE?
Ela também escreveu um livro chamado "Are you there, Vodka? It's me Chelsea", o qual eu não li ainda, mas está no meus planos para o futuro próximo.
Enfim, FICADICA, quando não tiverem nada pra fazer e quiserem se divertir um pouco, digitem Chelsea Handler ou Chelsea Lately no youtube :D aqui vai minha entrevista preferida dela, com a Julie Benz (Rita do Dexter, stripper lésbica de Desperate Housewives e, atualmente, Stephanie Powell de No Ordinary Family).


Beijos, pessoal!

"I went out with a guy who once told me I didn’t need to drink to make myself more fun to be around. I told him, I’m drinking so that you’re more fun to be around."
-Chelsea Handler

PS: Nik, o livro Monster High é MUITO legal o_o fiquei viciada, preciso ler o segundo, que sai só no primeiro semestre de 2011 sei lá quando. OMG tao legal ;-;

24 de out. de 2010

Veterinária, Letras e Teatro: tudo junto e misturado

Nossa... Então. Finalmente me decidi: vou fazer Veterinária na Unip de manhã. E, sim, vou continuar com Letras a noite. Muita gente faz isso lá em Letras, já que é noturno, aproveitam pra fazer outros cursos de manhã. Jornalismo, Direito, Psicologia, Relações Públicas, a maioria na Pucc.
A questão é que a Veterinária sempre me cutucou, esse ano inteiro ficava me coçando, sei lá. Ai minha veterinária de confiança, a Dra. Fabíola (que era a veterinária do meu antigo pet shop e a única veterinária que a minha família confia) disse que gosta muito do Hospital Veterinário da Unip (realmente, fui lá visitar e é magnífico), que é um ótimo hospital escola e que conhece alguns professores, e tudo mais. Me disse que era pr'eu "deixar de frescura" e ir logo lá ver como era. Uma das cachorras da minha família já tinha mesmo sido salva de câncer várias vezes lá no Hospital Veterinário da Unip.
E foi muito bom, consegui entrar com a minha nota do Enem do ano passado e tudo mais. Faço a matrícula ano que vem, no comecinho, janeiro ou fevereiro. Estou muito animada! Queria começar amanhã já!
E, tá, tem todo aquele papo de não ter nada a ver Letras com Veterinária, mas dane-se. Eu dou aulas de Português, pra não ter que pagar escolapros meus filhos, de manhã e atendo no meu pet shop a noite. Sim! Vai ser lindo =D
Fantasias a parte, acho que vai ser muito legal, sim. Me desejem sorte, pessoal. AH! Sem contar que eu vou começar ano que vem também, aos sábados, aulas profissionalizantes de teatro pela Escola Macunaíma.
Tudo que eu mais gosto junto e misturado! Como tem que ser.
Beijão, pessoal.
PS: Rezem pelo Snow, que vai operar para tirar o tártaro essa semana. Segundo exames ele está bem, mas sempre é um risco receber a anestesia. :)

4 de out. de 2010

E agora?

Será mesmo que a baixinha, dentuça, nervosinha, de vestidinho vermelho e com amiguinho que fala errado vai nos dar quatro anos de coelhadas??? Cadê um Obama brasileiro quando a gente precisa dele?











24 de set. de 2010

Dicas de DE e DF para quem ainda não tem candidato

Vejo na minha faculdade, no meu curso de teatro no Macunaíma, entre amigos, que muitas pessoas ainda não tem candidato à Deputado Estadual e/ou Federal. Resolvi criar um post falando dos meus candidatos para ver se trago a luz às pessoas!
Quem me conhece já deve saber em quem vou votar antes mesmo d'eu falar, né. Mas enfim. Acertou quem pensou nos dois candidatos do PV: Feliciano (Estadual) e Vicente da UPA (Federal). Eu sempre me interessei pela segurança dos animais domésticos abandonados aqui em Campinas e região (principalmente, mesmo porque vou enlouquecer se for pensar em todos os cães e gatos que são abandonados pelo mundo todo). E, embora algumas pessoas reclamem do Feliciano, sempre digo a mesma coisa: ruim com ele, pior sem ele. Pois Feliciano é o único (pelo menos aqui em São Paulo) que propõe leis pela segurança dos animais, e, portanto, o único que conquistou realmente meu coração :} (sim, piegas, mas fazer o que).

Vamos ao que interessa: Por que Feliciano é candidato à reeleição e por que Vicente da UPA para Federal?

Como São Paulo é exemplo pro Brasil inteiro, Feliciano quer tornar o Estado modelo na questão animal, pois há vários projetos e iniciativas em andamento. Segundo ele, o mais difícil, que era a criação da base jurídica e os programas de castração e identificação dos animais já foi conseguido. Em seu próximo mandato, pretende castrar e identificar animais em mais de 50% das cidades em convênio com o Governo do Estado.
Já Vicente, é o atual presidente da UPA – União Protetora dos Animais – e vereador da causa animal em Campinas. É autor do projeto de Lei que obriga o CCZ – Centro de Controle de Zoonoses - a dar atendimento gratuito aos animais da população carente. Junto com Feliciano, fez um projeto de Lei que foi protocolado pela bancada do PV em Brasília, que aumenta a pena para quem comete crimes contra animais. Por isso precisamos dele em Brasília, para que ele lute pela aprovação da lei e punir justamente quem maltrate animais.

Morte nas carrocinhas nunca mais! – LEI 12.916/08: a Lei Feliciano proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais, deu direitos ao cão comunitário e criou, como já dito, programas de castração e identificação dos animais no Estado em convênio com os municípios.

Outras iniciativas tramitando:

  • Castração gratuita de animais da população carente
  • Atendimento gratuito aos animais da população carente
  • Proibição do envio de animais recolhidos nas ruas para experimentos
  • Proibição de animais em circo no Estado de São Paulo
  • Obriga fabricantes a informar no rótulo se os produtos foram testados em animais ou se tem origem animal
  • Obrigação de contraprova em animais com suspeita de Leishmaniose (para proteger os animais da população pobre)
  • Criação do Fundo Estatal de Defesa Animal – FEDA
  • Criação da frente parlamentar de defesa dos animais
  • Criação de grupo para trabalhar com a questão dos animais silvestres e exóticos
  • Solicitação de delegacias exclusivas e especiais para atender denúncias de crimes contra animais e meio ambiente
  • Pedido de promotorias especiais e grupo de promotores para atender denúncias de crimes contra animais
  • Aumento da pena para crimes contra animais (projeto de Lei enviado para a bancada do PV em Brasília)
Feliciano Filho e a União Protetora dos Animais receberam dia 28 de maio de 2010 o prêmio “Liderança Mundial Brilhante”, um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo ativista da causa animal como deputado e fundador da UPA.

Feliciano Estadual: 43007
Vicente da UPA Federal: 430
7



PS: O post passado Leitura foi um estudo para uma prova que fiz terça feira, a qual não sei como fui, pois a prova mesmo foi muito subjetiva. Não tenho idéia de como a professora, que defende tanto a visão interacionista de leitura vai corrigi-la, enfim. Esqueci de citar a visão Essencialista de leitura, onde o leitor tem de encarar a obra como verdade absoluta. Espero que tenham gostado :)

20 de set. de 2010

Leitura

O que é ler? Como se deve ler? A verdade é que a única coisa de fato que uma pessoa DEVA fazer ao ler alguma obra, é seguir seus próprios instintos, usar suas razões (Woolf). O que sabemos é que ler um processo lento; muito mais complicado do que a ação de ver. Ler um romance é uma arte complexa e difícil, o leitor tem que ser capaz de fazer grande proveito de sua imaginação para que se possa explorar tudo o que o romancista lhe oferece.
Existem dois tipos de leitura: a leitura estruturalista - a mais valorizada pelos professores; aquela que o leitor lê um texto tentando decifrar seu sentido que estaria ali, explicíto em algum lugar da obra - e a leitura interacionista - onde o leitor, o observador da obra a lê interpretando-a, atribuindo-a vários sentidos possíveis. Essa segunda torna o leitor um agente ativo na produção de uma obra, tendo um papel quase tão importante quanto o do autor, ao escrevê-la. Nesse caso, podemos considerar a leitura um sinônimo de compreensão, que se distingue do ato de interpretação que estaria localizada em uma estapa posterior, impregnada das experiências e opiniões pessoais (Coracini).
Partindo desse segundo tipo de leitura, sabemos que, por mais que o texto tente nos dar direções, como uma bula de remédio, por exemplo, ou até um manual de instruções, toda vez que o lemos, rompemos com sua lineariedade, transgredindo-o, fazendo-o, desfazendo-o, refazendo-o, sempre mergulhando nele, criando, a cada olhar uma nova leitura. Ler, compreender, interpretar ou produzir sentido é uma questão de percepção, de posição enunciativa.
A leitura de um leitor sempre será influenciada pelo ambiente em que vive. Por exemplo, hoje em dia o padrão de beleza não é o mesmo do século XVI; as mulheres lutam para se sentirem "magras e bonitas" se sujeitando até a regimes absurdos para isso, enquanto antigamente a mulher "gostosa" era a gordinha, cheinha. O que um homem dessa época, so séc. XVI, diria vendo as modelos de passarela dos dias de hoje? Como eles interpretariam uma obra, uma foto, uma pintura, com alguma dessas modelos?
Sendo assim, a identidade do leitor nunca será única. É ilusão acharmos que não somos influenciáveis. Pensaremos sempre no que as pessoas ao nosso redor acham de nós (por mais que neguemos isso), formando uma identidade que não é inteiramente só nossa, e é fundamental sempre na hora de interpretarmos um texto, uma pintura, ou qualquer outro tipo de arte. Porém é como Virginia Woolf diz, devemos tentar não criticar logo de início, tentar abrir nossa mente o máximo que conseguirmos, para só assim fazermos uma leitura plena de um texto.
Depois disso tudo, depois de analisarmos o leitor, devemos analisar o papel de um autor na obra. Até que ponto podemos deixar a biografia do autor influenciar na nossa interpretação de sua criação? Não podemos. Assim que publica sua obra, devemos considerar a morte do autor. Para que naça o leitor, o autor tem de morrer. Para conseguirmos apreciar de verdade a obra, não podemos nos deixar influenciar pela vida do autor, pelo que ele fez, pelas suas atitudes. Devemos julgar o recheio obra, e não quem a criou.
A escritura é a destruição de toda voz, de toda origem. Ela é este neutro, esse composto, esse oblíquo pelo qual foge o nosso sujeito, o branco-e-preto em que vem se perder toda identidade, a começar pela do corpo que se escreve (Barthes).
Concluindo, digo que para lermos temo que tentar nos libertar de quem somos, o máximo que conseguirmos. Para compreender realmente uma obra devemos nos libertar do autor, devemos sempre permanecer leitores, sem nos tornarmos críticos. Aprecio muito mais leitura interacionista do que a estruturalista - é por isso que sempre achei errado provas de "Interpretação de Texto" nas escolas, tirando dos aluns, em sua posição como leitores, de interpretar um texto conforme sua natureza. Ninguém pode ser considerado superior o bastante para se por em posição de decidir como alguém deveria interpretar um texto.

Referências bibliográficas:

CORACINI, Maria José. Concepções de leitura na (pós-)modernidade. In: Linguagem em (Dis)curso, vol. 6. São João da Boa Vista, SP: Unifeob, 2005.

WOOLF, Virginia. Como se deve ler um livro? In: O leitor comum. Rio de Janeiro, RJ: Graphia, 2007.

BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da língua. São Paulo, SP: Câmara Brasileiro do Livro, 2004.

16 de set. de 2010

Vai votar em quem?

Ok, primeiro de tudo: eu acho extremamente errado as pessoas chegarem pra mim como andam fazendo lá na faculdade e ficarem tratando política como futebol; tentando me convencer que seu time é melhor que o meu e por isso eu devia torcer pra ele e desistir do meu. Não é simples assim, galere! Se nem futebol é assim, imagine só na corrida eleitoral pra presidência.
Segundo: eu simplesmente odeio protestinhos clichês como “OMG esses dois partidos potencia vão acabar com o Brasil, vamo todo mundo vota no EYMAEL porque ele é um democrata cristão e vai acaba com a pobreza OMG OMG”. Não venha me encher o saco com isso, POR FAVOR.
Enfim, cá estava eu lá sentada com Renatinha, minha amiga futura letrista-advogada, mó de boa sentada quando vem a Bia perguntando em quem a gente ia votar. Ambas respondemos, com nossos candidatos diferentes um do outro, o meu sendo um dos candidatos dos “partidos potência” e o da Rê sendo um candidato que eu até gosto, mas que é daquele partido que adota a filosofia “contra tudo e todos”, porém nenhum deles sendo Marina Silva.
E aí começou, MELDELS como assim vocês não vão votar na Marina? Mas ela é tão fodona... Aí vem, porque ela fez isso, porque ela fez aquilo, chega a Anne, começa a falar a mesma coisa. Vem a Bruna e diz que vai votar no mesmo candidato que o meu e aí eu e Renata saímos e deixamos ela ser vítima sozinha do discurso pró Marina das duas. (Que fique claro que todas citadas aqui são minhas amigas, esse post não tem intenção de falar mal de ninguém, ENTENDEM?)
Gente, vem cá. Eu gosto da Marina, gosto muito mesmo. Sério. Mas eu gosto mais do discurso político do meu candidato. Fazer o que? Eu tenho direito de votar em quem eu quiser, e se eu fosse andando por ai falando pra todo mundo “Nossa, Dilma? Cruz credo! Vota no meu aqui ó, adesivinho pro cê” eu tava é perdida. Porque todo mundo sabe que eu não gosto mesmo da Dilma. Só que que eu tenho a ver com quem vai votar nela? Tudo bem que a maioria das pessoas que votam nela são aquelas que se iludem com o que vêem no horário político da TV com o Lula falando “Votem na Dilma por que ela vai terminar de tirar o Brasil da miséria de vez” (aham, senta lá, Lula) e não tem acesso às verdadeiras informações encontradas em jornais, revistas e, principalmente, Internet. Sem falar na riqueza da TV paga, né.
Tá, o ponto principal desse post é apenas protestar depois da aula de ontem, quando tudo isso aconteceu. Se você acha que meu candidato é ruim, malvado, vai “afundar o Brasil” ou qualquer coisa parecida, o problema é seu. Por favor, não tente me convencer do contrário. O dever de voto do cidadão é individual e, para mim, não influenciável. Eu acho que meu candidato fez um ótimo trabalho como governador, as filhas da minha faxineira só conseguiram fazer algo depois da escola por causa das ETECs que ele criou e, sim, eu pesquisei sobre ele antes de me decidir. Vocês deveriam fazer o mesmo. Mas como é só o Victor que vai ler isso aqui, eu tenho certeza que ele já fez isso. :) Só não aguento discursozinho de revolucionário de sofá me dizendo que meu candidato não é bom o bastante.

BEIJOS!

4 de set. de 2010

Break

Hm, pois é. Eu cheguei aqui no Brasil dia 8 de Agosto e não tive tempo e nem humor pra postar aqui, sorry. Coisas boas aconteceram e tudo mais, mas coisas muito ruins também (AVC da vovó, Dilma ganhando no primeiro turno, etc). Além das matérias extremamente chatas desse semestre da faculdade que estão me matando.
Enfim, gente. Nem sei quando vou postar aqui de novo. Provavelmente quando algo interessante voltar a acontecer. Interessante o bastante pra me botar no humor pra postar novamente...
Laís, seu presente de aniversário tá aqui em casa ainda menins.

Beijos

PS: gente e o Plínio, hein? Acho que ele é legal e tudo mais, mas aquele cara morreu há anos e esqueceram de falar pra ele ._. tadinho.

15 de jul. de 2010

Data pra terminar

(Aqui nao tem acento, sorry)

O que voce faria se estivesse namorando com data pra terminar? Um namoro estilo Ted & Victoria (How I Met Your Mother), Ross & Emily (Friends)? Acho que por meu namoro ter data pra terminar eu estou com mil vezes mais vontades de ve-lo, querendo passar cada minuto com ele, e, meu, isso eh tao intenso, eu nunca senti nada assim antes. Quando em Friends, Ross pede Emily em casamento quando ela esta voltando pra Inglaterra, eu achei aquilo muito ridiculo. But what if? Acho que eh o meu primeiro relacionamento realmente maduro, onde ambos somos maior de idade, ele dirige and everything. Eh muito engracado, legal, intenso, preocupante, tudo ao mesmo tempo.
Eu e JB (nao eh Jacob Black, Nikolas) teremos que terminar nosso namoro no dia 24 de Julho. EH tao triste. Me desejem sorte voltando para o triste mundo real, pessoal.

Amo voces!
Beijos

4 de jul. de 2010

De malas prontas

Me despeço de você blog, até agosto. Hoje vou para os Estados Unidos e só volto dia 25 :) Me desejem sorte e boas férias para todos que permanecem :D

Beijos

2 de jul. de 2010

Estudos Literários Vol. V: Nicolau Maquiavel & a obra "O Príncipe"

Falem o quanto quiser que o Dunga é isso ou aquilo, xinguem a vontade, mas eu gosto dele. Ninguém tem culpa se ele convocou jogadores ótimos como Kaká, Luís Fabiano e Felipe Mello e eles não fizeram sua parte. Júlio César, Lúcio e Robinho não podem jogar por todos os onze. Tenho dito. É uma pena, já que gosto de futebol justamente por ser a única coisa que o brasileiro faz decentemente, sem corrupção, sem mentiras, e ainda sim consegue dar um espetáculo, pelo menos na maioria das vezes. Mas seguiremos a vida com o volume final de minha coletânea de Estudos Literários. Torço por uma final Alemanha X Holanda, com um campeão Europeu e sem Maradona pelado. Beijão.

[UPDATE]
O Victor tem razão, me rendi aos estereótipos no pequeno texto a cima, mas fui muito infeliz em minha colocação. O que eu quis dizer, é que o futebol é uma das coisas das quais somos muito bons sem nenhuma "carta na manga", nenhuma mentira por trás dos panos, mas não a única. De maneira nenhuma quis rebaixar nosso país, que é tão bom ._. Sorry, guys.
[/UPDATE]

Nicolau Maquiavel e “O Príncipe”

Maquiavel pertencia a uma família muito boa, mas não poderosa. Assim, participa do Estado, mas em uma posição subalterna. Ele não aprende grego pois não era da elite, mas domina muito bem o latim, se dedicando ao estudo da antiguidade latina. Se envolve na reconstrução do Estado de Florença, participando de negociações, ganhando reconhecimento como administrador respeitado. É indicado como uma espécie de embaixador de Florença, junto com César Bórgia, com quem fica junto por meses acompanhando seu trabalho. Tudo que Cesar faz, Maquiavel vê. Acaba adquirindo uma enorme admiração por César. Começa a se perguntar se não seria melhor que César tomasse mesmo Florença. Se isso acontecesse, a Itália seria unificada.
Mas a unificação não acontece, pois o Clero e as elites romanas estão muito assustados com a família Bórgia. César e seu pai são envenenados. Seu pai morre na hora, mas ele não. Entra em declínio e só depois vem a falecer. Com isso, Julio II é eleito Papa. Ele era um general e acabou governando durante dez anos. Morrem em 1512 e finalmente o filho de Lorenzo se torna Papa, chamando Leão X. Esse Papa poderoso e rico, faz com que a família Médici tome o trono mais poderoso da Europa. Ele acaba invadindo Florença e os Médici voltam a governá-la com força total, com seu sobrinho Lorenzo II no poder.
Com isso, Maquiavel acaba perdendo seu emprego. Sendo assim, ele decide escrever um livro que supostamente seria dedicado a Lorenzo II, chamado “O Príncipe”, onde coloca toda sua experiência política. Ele é o único autor do Renascimento que tem sua obra toda traduzida para o português. Quando o Papa Leão X morre, é eleito um Papa holandês chamado Adriano IV, que permanece no poder por apenas quatro meses. Além de “O Príncipe”, Maquiavel também escreve os livros “A História de Florença” e “ Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio”
Mas o que diz em “O Príncipe”? Esse livro dá conselhos, analisa a política e aconselha o príncipe, que é qualquer pessoa ou instituição qu está no poder, a como permanecer nele. É um livro que deve ser lido como um livro de filosofia política, onde funda a ciência política moderna. Até Maquiavel, a política era uma especulação filosófica ligada à moral e à religião. A política moderna era realizar na Terra uma espécie de cópia da religião, com uma rei (Deus), um príncipe (Jesus) e os seus seguidores (os discípulos). Assim, a política era um campo de pensamento que estava subordinada a religião, era um modo de realizar os modos de pensamento.
Maquiavel vai emancipar a política da moral e da religião. Ele tem uma longa experiência acumulada da política como ela efetivamente é. A ciência política de Maquiavel é empírica, ou seja, é baseada no acumulo de experiências. Assim, ele tem uma visão baseada na experiência e não na idealização. E a experiência jamais engana.
Maquiavel e Leonardo da Vinci eram amigos. Segundo este, o erro vem da especulação. A revolução científica, que vem em sua grande parte de Leonardo, diz que não há mistérios. As descobertas vêm do processo de observar os momentos. O que Maquiavel fez foi adotar o procedimento leonardistico para a política, fazendo uma racionalização da mesma, expulsando totalmente a moral e a religião. “O comportamento humano é racionalizado e previsível”. Maquiavel diz, então, que Florença não é Atenas de modo algum. O fato dele não se ligar na cultura grega e sim na latina faz ele não ser um neoplatonico. O Estado para ele é o “raio X”, a “polaróide” das relações de poder na sociedade. O Estado é a cada momento algo diferente, em equilíbrio instável e em eterna mutação das relações da sociedade.
Maquiavel é completamente sem ilusões. Ficou a vida acompanhando as coisas como elas realmente são e seu pensamento depende de dois fatores:
1) Teoria Filosófica da História: quer dizer que ele entende os acontecimentos históricos não como a visão cristã (que diz que a historia caminha para um fim inexorável, fatalmente levará ao fim dos tempos). Para ele o fenômeno histórico é constituído por ciclos, que se renovam. Ou seja, passado um certo tempo, as sociedades voltam a momentos muito parecidos. Portanto, os fatos históricos se repetem. Para conhecer o presente é necessário conhecer o passado.
2) Explicação da psicologia humana: Para Maquiavel os homens não são naturalmente bons ou ruins. O que as torna boas ou ruins são as circunstancias em que elas vivem. Em um Estado eficiente ao cumprir as leis, haverá mais pessoas boas. Estudando os antigos e conhecendo os poderosos, ele conclui que todos os homens são egoístas e ambiciosos, espontaneamente. As características humanas desejos e paixões são as mesmas em todos os lugares e épocas.
Maquiavel deixa claro que o modelo de “O Príncipe” foi César Bórgia. E o reconhecimento da História e da Filosofia seriam essenciais para os políticos. Determinadas as causas de como subiram e caíram os antigos Estados, posso operar no presente como construir um Estado Atual e como regê-lo. O comportamento humano não varia. Maquiavel lida com dois elementos importantes. A idéia de fortuna, a primeira metade da vida (quando nós nascemos temos a fortuna a nosso favor ou contra nós). Exemplo: uma criança que nasce em uma família pobre e desprivilegiada tem uma má fortuna. E também há a noção de virtù, que seria a segunda metade da vida (característica viril). Alguém com má fortuna não necessariamente têm um mal virtù. Exemplo atual: o presidente Lula nasceu com má fortuna, pois era pobre e não conseguiu boas oportunidades de estudo, mas seu virtù foi muito bom, pois conseguiu se tornar uma pessoa muito bem sucedida na vida.

1 de jul. de 2010

Estudos Literários Vol. IV: Lorenzo de Médici, Alexandre VI & Savonarola

Amanhã tem o último. Beijão.

Lorenzo Médici

Florença, como já disse, era uma federação de famílias burguesas. A família Médici, porém, era quem na verdade governava Florença. Por causa de seu talento, dinheiro. Michelangelo, por exemplo, tratava Lorenzo Médici como um pai. E foi ele quem investiu a viagem de Cristovam Colombo, além de ser pai de dois Papas. Mas era muito humilde, apesar de tudo, dizendo que é preciso ser muito sofisticado para ser simples. Florença, portanto, tinha a família Médici com o poder de fato da cidade, mas não poder de cargo.
O que acontece é que existe um outra família importante, a familia Pazzi. Essa família tinha uma inimizade muito grande com os Médici. Ela, junto com o Papa e o Bispo resolvem dar um golpe para tirar os Médici do poder. Em 1478, combina-se o assassinato de Lorenzo. Em uma missa dominical, os Pazzi combinam que, no momento em que o bispo dissesse “ita missa est” eles assassinariam Lorenzo com uma espada. Porem, Giovanni, um amigo de Lorenzo, percebe e se atira na frente dele, sendo morto em seu lugar. Começa uma briga.
Lorenzo sobrevive e os Pazzi, pensando que Lorenzo estava morto, invadem o palácio e mandam prender todo mundo. Assim, Lorenzo assassina cruelmente todos da família Pazzi e seus aliados, jogando-os do palácio da Senhora. Como resultado desta chamada “Conjura dos Pazzi”, Lorenzo passa a ter um papel efetivo no governo da cidade e essa família desaparece de Florença, deixando para trás somente mulheres e crianças, e sendo sinônimos de “gente sem juízo”.
Em 1492, Lorenzo morre subitamente com 43 anos de idade. Neste mesmo ano aconteceram a unificação da Espanha e a descoberta das Américas. Ocorre também a eleição de um Papa espanhol, Alexandre VI Bórgia. No lugar de Lorenzo, ficou seu filho Piero. Lorenzo cuidou muito bem de encaminhar seus filhos antes de morrer, casando suas filhas com rapazes de famílias ricas e poderosas e comprando para seus dois outros filhos cargos cardialisticos. Assim, Lorenzo depois de sua morte vira pai de dois Papas, como já disse. Mas, quando ele morre, os dois ainda eram muito jovens.

Alexandre VI e Savonarola

O Papa Alexandre VI Bórgia era extremamente corrupto, sendo casado e tendo cinco filhos. Vale lembrar que a Igreja Católica só passa a ser “comportada” do jeito que é hoje há cerca de 140 anos, sendo que antes disso, padres casavam e a instituição era totalmente corrupta. Este Papa também dava várias “festinhas” em seu palácio e cometia relações de incesto com sua filha, que por sua vez, cometia relações de incesto com seu irmão.
De modo geral, o Papa era italiano. Mas os Bórgias já estavam morando há muito tempo em Roma, de modo que seus filhos já podiam ser considerados italianos, apesar de falarem espanhol. Alexandre VI tinha um plano: conquistar um principado dentro da Itália. Para fazer isso, ele teria que constituir um novo Estado dentro dela. Assim, quando ele se torna Papa, coloca seu filho, César Borgia, para conquistar uma pequena cidade-estado no norte do país (que ainda não era país), a pequena Forli. Conquistando esse território, começa a conquistar também Pianza, e outras cidades. Assim, ele começa a consolidar um novo Estado dentra da Itália.
O Papa também casava e descasava sua filha Lucrécia com herdeiros de várias famílias poderosas, formando e desmanchando alianças com essas famílias conforme lhe era conveniente. Também nomeava seu filho César cardeal, ameaçando a tradição do Alto Clero por fazer um filho de Papa cardeal.
Com a morte de Lorenzo, seu filho Piero vai exercendo como podia a influencia de seu pai. Começa a aparecer em Florença um padre chamado Savonarola. Ele era um monge do quartieiri dos Médici e inicia uma política de sermões. A posição que ele adotava era uma espécie de ultima voz medieval condenando o estilo de vida Renascentista. As modas libertinas que existiam na época eram de acordo com a visão burguesa predominante. Muita gente em Florença começa a ter uma certa idolatria por este padre e ele também começa a falar mal do Papa.
Em 1492, o Papa Alexandre VI reconhece que o novo mundo era totalmente de Portugal e Espanha, dividindo-o entre os dois com o Tratado de Tordesilhas. A França acaba ficando sem nada e, não muito feliz, forma um exercito muito poderoso que, com Carlos VIII, decide invadir o reino de Nápoles. Para isso, teriam que passar por Milão, com quem fazem um acordo e passam por lá pacificamente. Depois teriam que passar por varias outras cidades, inclusive Florença.
Como já dissemos anteriormente, Florença não poderia ter exercito. Savonarola se encontra com Carlos VIII, sugerindo que ele invada mesmo Florença para que ele, assim, conseguisse o poder. Quando o exercito Frances vem chegando, a cidade se junta com Piero de Médici e decidem se juntar para lutar, tentando preservar a cidade. Piero, então, pega um monte de riquezas de Florença, coloca-as em uma carroça e se encontra com Carlos VIII. Finge-se amigo e o convida para conhecer a cidade. Assim, o exército francês entra na cidade sem dar um tiro e sendo recebidos muito bem pelas famílias. A cidade acaba sendo discretamente saqueada.
Carlos VIII vai embora e os florentinos procuram o culpado pelo saque, quem achavam que era Piero. Assim, eles acabam se vingando saqueando todo o palácio dos Médici e expulsando toda a família de Florença. Eles saem, mas a família não acaba. Savonarola toma o poder, proibindo todas as vaidades, como jóias e artes (pinturas, esculturas, etc). Vários quadros e obras riquíssimas da Renascença foram queimados em fogueiras. Florença, que antes era uma das cidades mais avançadas, agora é uma das mais pobres.
Ainda não há governo. Há espécies de “secretários” da cidade que sempre pedem permissão a Savonarola para fazerem grandes alterações na cidade e que geralmente eram ou não concedidas por um monge leso (com deficiência mental) que sempre andava com Savonarola e a quem ele concedia essas decisões. Savonarola começa a denunciar as altas libertinagens cometidas pela Igreja Católica em seus sermões. Acabam denunciando-o para o Papa, que decide tomar Florença.
O Papa manda um de seus mensageiros a Florença com um requisito para que Savonarola se torne cardeal, tendo que se mudar para Roma e se mantendo longe de Florença. Savonarola recusa e o Papa acaba excomungando toda a cidade, o que era uma grande desgraça na época. Isso faz com que as atividades comerciais junto com o respeito pelo padre caiam gradativamente. Nesse momento a Igreja manda uma pequena tropa para prender Savonarola. Preso, ele é torturado para que confessasse ser mandado ao mundo pelo diabo e depois é condenado à morte, sendo enforcado e, depois de morto, queimado. Tudo isso acontece em maio de 1498.
Florença está detonada e é obrigada a se recompor. É eleito um homem no governo da cidade chamado Soderini, quem era muito honesto. Tenta montar uma equipe para reerguer a cidade e defende-la do Papa. Monta uma equipe jovem, liderada por um rapaz chamado Nicolau Maquiavel.

Estudos Literários Vol. III: Pico Della Mirandola, Cabala & A Origem da História

Aí, Victor, mais divertimento pra você! Sempre penso em ti quando tô tendo aula dessa matéria (a qual a última foi ontem) e sei que você gostaria muito dela. Hoje tenho prova e aí tudo acaba, mas continuarei postando Estudos Literários até amanhã. Beijos.

Pico Della Mirandola


Pico Della Mirandola foi humanista e tinha apenas 17 anos quando vendeu seu direito de herança do trono de Mirandola para seu irmão e saiu de lá. Vira discípulo de Poliziano, um grande humanista. Ele nasceu no ano de 1463, e com 18 anos já era conhecido na Itália como uma das maiores mentes humanistas. Também tinha grande memória para livros, sendo considerado uma biblioteca ambulante. Pico comprava muitos livros, inclusive bibliotecas já prontas, o que o fez comprar também bibliotecas que ensinavam sobre Alquimia, Cabala. Também penetra na cultura clássica e fechada, a qual acaba influenciando muito seu pensamento. Junta Cabala com filosofia grega.
A Cabala foi inventada na filosofia árabe-espanhola. A Andaluzia vivia uma espécie de Renascimento, onde todos (inclusive judeus e cristãos) podiam freqüentar as universidades árabes, onde preservavam tudo o que os gregos haviam “jogado fora”. Foi na Andaluzia que filósofos judeus (Abraham Abuláfia) organizavam um tipo de saber, que supostamente havia vindo dos antigos, mas que acabava de nascer. O que a Cabala diz? O livro gênesis conta que Deus criou um mundo ordenado. “E Deus disse: ‘Haja luz!’, e Deus disse...” Observando esse detalhe, os cabalistas vêem que a criação não passa de palavras, sendo ela apenas falar o nome das coisas. Dizer equivale a criar.
Se Deus criou o mundo falando, que língua Ele falava? A resposta encontrada foi hebraico. A Cabala faz a conversão das letras do alfabeto hebraico em números. Um número cabalístico é a conversão de um nome. 1 seria o número auto-suficiente e fundador, 3 o número generoso, etc. O principio da Cabala é que o mundo é unificado, todas as coisas que existem nasceram pelo principio de que Deus disse. Assim, todo o universo seria regido pelo mesmo principio unitário. O universo é coeso, coerente, harmônico. Não existem princípios antagônicos, todas as coisas estão interconectadas e o mundo é legível.
Pico diz que quando Deus criou o universo ele criou as coisas inanimadas, depois os animais e os anjos. Os anjos são criaturas que convivem com Deus, de mais pura alma. Deus então se sente solitário, já que as bestas, os animais, não tem consciência de nada, e vê que está faltando algo no universo. E cria o homem, que é diferente de tudo que já havia criado. Mas Deus deixa a criatura homem incompleta, pois se a completasse, os homens seriam iguais aos anjos. Sendo incompleto, o homem ganha de Deus a capacidade de continuar a criação d’Ele e de continuar a criação de si mesmo. Ele também dá ao homem a capacidade do livre arbítrio, podendo se tornar uma pessoa muito ruim ou muito boa. O homem também pode se degenerar ou regenerar. O homem pode até se tornar parte do sagrado, com vemos os santos e até mesmo Virgem Maria, uma humana que se tornou mãe de um deus.
Neste momento, o mais alto dos anjos, Lúcifer, reclama com Deus, pois não gosta do fato de que os homens são superiores aos anjos. Nessa briga, Lúcifer cria o inferno, por inveja dos homens, e inveja é o sentimento de querer que certa pessoa não tenha aquilo que ela tem. Sendo assim, o homem é a suprema criatura de Deus, estando a cima dos anjos. Pico Della Mirandola, em seu livro, faz uma espécie de teoria de porque o homem é o centro do universo. O homem é o que dá significado a criação. Ele é a criatura suprema. Édipo, de “Édipo Rei”, vira uma espécie de paradigma para o homem piqueano. O homem é uma criatura condenada a liberdade. Nós não somos obrigados a nada, a não ser a escolher. Mas o que te impede de dizer o que você pensa? O mundo, a inconsciência.
Pico contestava o porquê de tantas religiões se existia um só Deus. Chega à conclusão de que isso se dá pelo fato da má compreensão das pessoas em relação a Deus. Ele se dispõe, então, a fazer um encontro em Roma de todos os representantes de todas as religiões. Desse encontro sairia uma só religião universal, antenada nessa idéia de uma única inteligência que criou o mundo. O resultado disso foi que o Papa mandou matá-lo, e Pico acaba fugindo e voltando para Florença, onde é protegido por Lorenzo Médici.

História

O ambiente florentino produziu muita arte, ciência, tudo isso nessa cidade-estado. Será então que a raça humana não se desenvolveu mais nas cidades-estados do que nas nações? O mundo é para o homem e esta capacidade está disponível para o homem ler o livro do mundo. O mundo está aberto. Esse humanismo do século XV nasce portanto de que Florença seria Atenas revivida. Mas a medida que o avanço cultural ocorria, eles descobriram que a cultura grega não era de comerciantes.
O processo do Humanismo florentino tem dois momentos: 1) descobrir uma semelhança com Atenas; 2) Somos diferentes de Atenas. Sendo assim, descobriram a similitude e logo depois descobrem a diferença, tudo isso com o aprofundamento dos estudos. Isso descobre a História. Mas o que é História? A História é, a partir do domínio dos fatos, encontrar um sentido mais profundo para os episódios da vida da humanidade. Ou seja, aprofundar os fatos.
Em Florença, o humanista do primeiro momento que diz que Florença é Atenas ressuscitada está vivendo uma mentira. Porem, eles precisam de um dote, e esse dote é a Grécia. As duas são cidades-estados, seus cidadãos são dedicados a polis, que são similitudes. O aprofundamento dos estudos começa a encontrar diferenças. Isso leva a descoberta de que nunca um evento histórico pode se repetir.
A História é a ciência do particular e não do universal. Conforme a época muda, o homem vive e pensa diferente. As relações humanas são, assim, históricas. O que os florentinos descobriram é que Florença não é Atenas, é apenas Florença. Há também a descoberta de que o homem é o dono, o autor de si mesmo. Podemos construir a vida coletiva? O homem sozinho inventou a sociedade. Mas o homem poderá modelar a sua sociedade? Essa pergunta funda a política moderna. As principais cidades-estados da Itália eram Veneza, Milão, Genova, Pizza, Florença, Roma, Napoli, Ferrara, Mantova... cada uma constituía um estado independente.

29 de jun. de 2010

Estudos Literários Vol. II: Florença

Continuação do post de ontem. :*

Florença


Florença é uma cidade fundada durante o Império Romano. O exército romano invade uma pequena cidade chamada Frézole no centro norte da Itália, fazendo-a se tornar uma cidade romana, que acaba crescendo muito. Mas quando o império acaba, Florença entra em decadência, mas não morre. Passado o grande período ela se torna uma cidade mercantil, e, sendo a beira do rio, desenvolve uma feira dominical.
Assim, há um mercado que se desenvolve na cidade de Florença, e quando chegava o inverno, eles se dedicavam a lã, que era produzida dentro das casas. O que acontecia, então, é que nessa feira dominical, as pessoas vendiam, entre outras coisas, tecidos. Surge uma otimização da economia da lã. Com os navios florentinos, acabam surgindo mercados com produtos da lã em outras cidades. Pela primeira vez na história, monta-se um esquema de produção em que trabalhadores especializados em algo são contratados. É assim que começam a surgir os primeiros profissionais, trabalhadores que ganham dinheiro para exercer uma certa atividade. Isso tem como efeito uma eficiência econômica muito grande, de modo que Florença é capaz de absorver cidades com sua produção de lã.
Sendo uma cidade mercantil, Florença acaba desenvolvendo o banco, o que faz com que alguns banqueiros florentinos abram agencias de seus bancos em várias capitais européias. Uma série de coisas são os florentinos que inventam, inclusive a moeda interna, o florem. Desse modo, Florença desenvolve muitas práticas capitalistas, virando uma próspera cidade burguesa, capitalista e mercantil. O que acaba ocorrendo é o desaparecimento da nobreza florentina, pois os nobres não têm escolha a não ser se dedicar também ao comércio, que é uma atividade vil. Torna-se então a primeira cidade em que a burguesia é a classe dominante. Até existiam pessoas com títulos de nobreza, mas estes não serviam para nada.
Gradativamente, surgem famílias muito ricas e poderosas, e que acabam se tornando muitas da cidade. Quando Florença vai crescendo e se espalhando, surgem os chamados “quartieiri”, que são pequenos “bairros”, cada um comandado por sua família dominante. Assim sendo, quem dominaria todo esse conjunto de quartieiris que era Florença? Primeiro, teria de haver uma eleição. Depois, teria de ser alguém que fosse reconhecido por todas as famílias como responsável para tomar conta de toda a cidade. Portando, Florença seria uma democracia. Era uma cidade com um grande número de famílias poderosas, onde nenhuma delas poderia ter o poder. Porém, alguma dessas famílias vai ter um de seus membros no poder, em algum cargo. Votariam todos os homens livres, sendo uns trinta. Estes nomeiam cinco, que por sua vez nomeiam cinqüenta, e assim vai, até que finalmente “surge” um eleito.
Isto tudo condena Florença a ser uma cidade sem exército, pois com ele existiriam muitas guerras entre estas famílias. O que acontece então é que a discussão entre ter ou não ter exército se torna intensa. A solução encontrada foi: surge e atravessa aquele período um sentimento crescente de civismo. De dedicação a cidade. Uma família se destaca em particular, a família Médici, que era dona da maior casa bancária de Florença.
Enquanto isso, a Igreja Católica estava uma bagunça, transferindo sua sede de volta para a cidade de Roma. Assim, a Igreja acaba ficando com dois Papas, um em Roma e o outro em sua outra sede. Acabam arrumando um esquema para resolver esse problema, elegendo um terceiro Papa em Florença. Esse era o Papa João XXIII. Porem os outros dois não renunciaram e derrubaram este terceiro.
Houve um entrosamento entre os filósofos gregos e a elite florentina. Esses gregos eram neoplatônicos. E de repente, os burgueses florentinos viram que em Atenas os cidadãos consideravam a cidade mais importante do que eles mesmos, o que fez com que os florentinos pagassem os filósofos gregos para que eles ficassem em Florença e ensinassem gregos aos mais jovens, além de traduzir textos do grego para o italiano. O que acaba surgindo em Florença é chamado cidadania neoplatônica, onde acabam sendo formados grandes intelectuais. Assim, Atenas começa a renascer em Florença.
Como já disse, Florença estava proibida de ter exército. Dado o fato de que a cidade ficava desprotegida, essa tensão se manifestava no Espírito Cívico Florentino, ou seja, se a cidade precisasse de seus cidadãos para protegê-la, eles estavam a disposição. Assim, em Florença, a maior qualidade de seus cidadãos era se dispor a ajudar sua cidade.
A noção de alma deixa de ser filosófica e passa a ser religiosa. A alma passa a ser um dado que “sempre existiu”, desde que Deus criou o homem. Florença começou a ficar mais e mais parecida com Atenas, inconscientemente. Predomina-se na cidade a filosofia Platônica, de modo que Atenas renasce em Florença, daí o termo Renascimento. Porém, o conceito Renascimento só nasce no século XIX, e a época não tinha nome até então. O movimento que havia entre eles era chamado de “Humanista”, que se dedicava a estudar a Antiguidade, usando cadernos que eles mesmos copiavam.
A Academia Neoplatônica foi fundada pela já mencionada família Médici, onde intelectuais iam cultivar as práticas humanistas, de modo que o modo como as pessoas se comportavam na cidade era baseado nos estudos humanistas. As obras, as peças, ficavam dispersas por toda a Europa, impossibilitando a criação de uma biblioteca. Assim, começaram a viajar para copiá-las e trazê-las para Florença.

28 de jun. de 2010

Estudos Literários Vol. I: O Renascimento

Este não é um post comum. É um estudo para minha prova de Estudos Literários na quinta feira. Às poucas pessoas que leem meu blog (embora esses dias eu tenha descoberto que seja um pouquiiinho mais do que eu imaginava) não se sintam na obrigação de lê-lo ou comentar. A não ser que você queria adquirir um pouco mais de cultura. Beijos :*

Renascimento

Ninguém sabe ao certo sobre quando e como começou o Renascimento. Este teria sido um período da cultura ocidental onde haveria acontecido um longo processo de construção da visão burguesa do mundo e da vida. Foi ele quem colocou o pensamento católico, que antes era hegemonia, de lado. Antes a Igreja Católica era quem mantinha e produzia essa visão do mundo e da vida, sendo que na cultura Medieval não havia nada que não fosse entendido. Para tudo havia uma ética. Esse período medieval, que substituiu a cultura clássica, pode ser considerado um dos mais ricos da história.
No Renascimento, a burguesia acabou constituindo uma revolução cultural, com um novo acervo cultural que explicará as coisas de seu próprio modo, substituindo a antiga visão medieval, que se baseava em ciências “falsas” e tinha conclusões muito vagas. Foi um período de alguns séculos, que teve inicio quando surgiu a primeira obra que não se encaixava nos padrões medievais. Na época, nada era publicado, tudo se copiava a mão. Essa obra era “A Divina Comédia”, de Dante (1320).
“A Divina Comédia” ainda tem elementos da vida medieval e Dante organiza as coisas de um ponto de vista inaceitável nessa cultura. O livro narra a viagem de um homem vivo ao céu, ao purgatório e ao inferno. Assim, o autor se encontra na posição de um julgador, decidindo quem foi para o céu e quem acaba no inferno, fazendo uma dessacralização do além, que seria uma construção terrena, da Terra. Mas Dante não foi o primeiro. Há outros autores com obras sem traços medievais que surgiram antes dele, como São Francisco de Assis.
Também não se sabe ao certo quando este período da história acaba. Há quem diz que foi em 1517, quando Lutério iniciou o regime Protestante. Outros preferem dilatar mais o período, dizendo que ele acabou com o Concilio de Trento (que se encerra em 1585), iniciando o período Barroco. Também é sugerido que o Renascimento morre quando a Igreja Católica se prova inimiga da ciência, ao processar Galileu Galilei. Segundo esta ultima teoria, o Renascimento teria durado cerca de 300 anos.
Mas o que seria uma visão burguesa? O burguês é individuo. Ele não abre mão de ter uma visão pessoal das coisas. Também é anti-social e não confunde seus interesses individuais com seus interesses públicos. Ele é quem constrói a visão de que o homem habita a historia. Nasce a dupla moral, ou seja, as pessoas que agem diferente na política e na família.
O Império Romano acabou. Roma havia sido abandonada. Todos acabam se mudando para uma pequena cidade chamada Ravena, onde havia apenas umas 300 pessoas. Não existe mais o Estado, mas existem as noções deixadas por ele, como o Direito Romano. Terminado o Império, a estrutura romana se instala gradativamente por toda a Europa.
Em todos os lugares do Império havia uma presença forte do exército. Estes acabam se transformando na força de poder local e oferecendo, depois da queda, proteção militar aos camponeses em troca de sua subjetividade a eles. Isso acaba se transformando mais tarde na chamada estrutura feudal. As vias de comunicação são abandonadas, fazendo com que cada comunidade seja voltada pra dentro de si, vivendo de auto-suficiência.

26 de jun. de 2010

Rótulos: a repercussão.

Você, pessoa egocêntrica que me lê, por favor não ache que eu fiz aquele ultimo post com alguma intenção de ofendê-lo. Eu o fiz generalizando. Se a carapuça serviu, a culpa não é minha, não é verdade?

Só pra deixra uma coisa bem clara: eu não falo mal de ninguém pros meus amigos da faculdade (coitados, se meteram sem saber em uma enrascada dessas) nem pro Bigu, Caio e o caramba a quatro e MUITO MENOS fico telefonando pro Victor, que é meu melhor amigo há cinco anos, pra aconselhá-lo a parar de andar com certas pessoas.

Victor, desculpa ter citado seu nome nesse post deprimente.
E é quando a gente pára de correr atrás que a gente vê quem se importa, pessoal.

Baixem "Material Girl". Série fabulosa de seis episódios so far.

Bye, bitches.

4 de jun. de 2010

Rótulos


Semana passada duas coisas me fizeram pensar: O que te faz um "emo", um "indie", ou qualquer coisinha do tipo? Sexta feira Nikolas me ligou antes da gente ir ARRASAR (XD) no Kitnet falando que tava sei lá aonde com um monte de emos coloridos em volta. E depois, no dia seguinte, eu sai com Bigu, Caio, Pedrinho e Fernando e um deles me disse "Indie não mais existe, o que existe agora são pessoas pseudo-indies que se acham superior por ouvirem músicas 'alternativas'".
E eu concordei. O que te faz diferente? As músicas que você ouve? Eu ouço de tudo. Eu ouço Britney Spears, Linkin Park, Ke$ha, Gaga, até sertanejo se precisar eu ouço. Eu não gosto de pagode, mas eu não acho as pessoas que gostam "inferiores". Isso não seria preconceito? ._. Você não ouvir Britney Spears, mas ouvir uma música com exatemente o mesmo ritmo, só que ao invés de uma gostosa na posição de cantor estar um cara "diferente" e homossexual, te faz uma pessoa melhor? Sei lá, eu era assim. Há três anos atrás. Não extamente assim, mas eu achava que algumas pessoas poderiam ser inferiores se ouvissem algum tipo de música que eu não gostasse ou se vestissem de algum jeito diferente.
Mas hoje eu vejo que conheci tantas pessoas e fiz tantos amigos nesses últimos tempos que eu nem me importo mais. Eu não mais me importo se eles frequentam lugares diferentes, se eles vão em rodeio ou nao (se a Gaga tocasse em algum rodeio vocês também não iriam? :O), se eles ouvem pagode, sertanejo, reggae, etc etc. Eu tenho todo o direito de gostar ou não gostar das coisas que meus amigos gostam, mas eu simplesmente não julgo. Simples. Conselho: Parem de rotular e julgar as pessoas por seus gostos ao invés de suas ações que vocês poderão conhecer pessoas incríveis e fazer lots of amizades legais =)
Ok, essa parte do post foi simplesmente porque eu desejei desabafar sobre isso. XD sorry.

Ai tenho que ir me arrumar pra ir na casa do Bigu, entao só umas dicas: Baixem as séries "Eureka" (se você gosta de The Big Bang Theory) e "How I Met Your Mother" (se você gosta de Friends) :)

BEGOS

26 de abr. de 2010

Como seria sua vida se você vivesse na ficção?

Se eu vivesse na ficção...
- Eu moraria em Eureka (série Eureka);
- Eu namoraria o Leonard (The Big Bang Theory), ou Finn (Glee), ou Joshua (Série V), ou Ross Geller (Friends);
- Eu cantaria quando estivesse feliz e todos saberiam a careografia;
- Eu teria um Pikachu de estimação;
- O Snow falaria;
- Kurt (Glee) seria um dos meus melhores amigos;
- Eu poderia ser uma alíenigena réptil carnívora disfarçada de humana que se revolta contra sua própria espécie e que pichasse "LONG LIVE THE FIFTH COLUMN" em muros (Série V);
- Eu faria parte de um grupo de coral onde todos cantassem e dançassem muito bem (Glee);
- Eu faria parte de um grupo de teatro que só fizesse musicais (High School Musical);
- Eu teria doutorado em Física e Literatura e Sheldon Cooper seria meu pior inimigo (The Big Bang Theory);
- Eu teria começado faculdade aos onze anos (Eureka e The Big Bang Theory);
- Eu receberia uma carta entregada por uma coruja dizendo que eu sou bruxa (Harry Potter);
- Minha mãe só teria amigas legais, modernas e problemáticas (Desperate Housewives);
- Eu cantaria muito bem;
- Eu e meus amigos teriamos muitos problemas, que seriam muitos sérios, mas resolveriamos juntos e tudo sempre acabaria bem;
- Eu teria uma amiga grávida (Juno e Glee);
- Eu também teria pelo menos um(a) amigo(a) negro(a) e um(a) amigo(a) mexicano(a);
- Eu teria de vizinhos uma mulher que descobre ser meio lésbica aos 50 anos e também um casal de gays que estivessem tentando adotar um bebê (Desperate Housewives);
- Minha mãe seria muito religiosa ou alguma psicóloga problemática (The Big Bang Theory) ou apenas uma dona de casa (Desperate Housewives);
- Eu conheceria alguém que já fingiu estar grávida;
- Eu correria algum risco de vida e, no dia seguinte, acordaria como se nada tivesse acontecido;
- Eu conheceria o amor da minha vida por acidente;
- Eu teria um ornitorrinco de estimação (Phineas & Ferb);
- Alguma das minhas amigas seria secretamente uma rockstar (Hannah Montanna), uma feiticeira (Wizards of of Waverly Place) ou até uma vampira (Twilight);
- Eu teria 30 anos com cinco amigos inseparáveis (Friends);
- Eu teria um tio solteirão (Two and a Half Men);
- Meninos de rua viveriam em barris, apesar de parecer ser extremamente desconfortável (Chaves);
- Estudaríamos na escola seres de algum lugar do Universo que são azuis e tem cabelo rastafari (Avatar);
- Eu teria um amigo indiano e um amigo judeu;
- Eu descobriria depois de anos que tenho uma irmã gêmea muito rica e trocaríamos de lugar sem nossos pais saberem;
- Todo mundo seria magro e bonito, até eu!;
- Eu acordaria cantando "Good Morning, Campinas" todo dia (Hairspray);
- O cara mais lindo do mundo se apaixonaria por mim, em algum ataque insano de loucura;
- Alguma espaçonave sinistra apareceria do nada no céu (Série V);
- Eu teria algum amigo/amiga muito burro;
- A escola realmente teria populares que influenciam todos os alunos;
- Existiram sereias e homens que foram transformados em feras e móveis;
- As florestas teriam castelos e isso seria normal;
- Eu tomaria raspadinhas na cara (Glee);
- Eu teria que tomar cuidado ao andar ao ar livre para não cair em nenhum buraco e acabar em um mundo totalmente DORGAS;
- Eu trabalharia no Cafe Diem (Eureka);
- Meu pai beberia e eles e os amigos dele se encontrariam sempre no MESMO bar;
- Um dos meus amigos já teria aparecido em algum filme pornô ou teria um terceiro mamilo (Friends);
- Eu morreria por alguns minutos, conversaria com Deus, e ele me mandaria de volta;
- Eu faria tudo que sempre quis fazer e nunca tive coragem, porque, afinal, tudo seria ficção.

E vocês? =D

19 de abr. de 2010

On My Own

"Graziella se viu em um dilema. Em sua vida inteira (não que sua vida fosse muito longa, com apenas 23 anos de vida) só teve relacionamentos superficiais que não foram muito além de falsos "eu te adoro" ou "eu te amo". Mas os tempos mudaram. Ela se formou. Começou a trabalhar em uma clínica. Já conseguiu sacrificar cães sem chorar no banheiro depois. Ela estava evoluindo. E não era aquela evolução proposta por Darwin há mais de cem anos, e sim uma evolução cuja qual ela considerava superior: a evolução de menina para mulher, de romances adolescentes para futuros possíveis romances sérios.
Ela sempre se achou o Chandler Bing da turma, aquela que nunca conseguia namorados (diferente de Sérgio, que estava sempre namorando), e que, quando conseguia, eram meninos irritantes, dos quais ela se cansava fácil e os mandava pra casa em menos de umas três semanas.
E aí, quando ela finalmente encontra alguém que ela consiga se imaginar talvez, TALVEZ construindo uma família com algum dia em um futuro não tão distante, ela vê esse alguém não resistindo aos encantos daquela menina que sempre fez sucesso na escola, daquela que sempre roubava a atenção, daquela menina com beleza superficial imposta pela mídia. E ela se decepciona de novo.
Era frustrante, e então, ela desistiu. Resolveu trabalhar e trabalhar, sem se preocupar. Deixa que outras garotas achem que amor verdadeiro é passar a tarde de sábado inteira no motel. Que se ferrem todos.
Mas é aí que surge Daniel. Um cara que acabou de sair de um relacionamento sério, um cara que foge dos padrões de beleza, mas não do jeito que ela fugia. De um jeito bom. De um jeito charmoso, meio que um Leonard de The Big Bang Theory.Um cara que seus amigos não achavam tão bonito, mas ela sim, porque ele é interessante, uma pessoa com quem ela gosta de conversar e de chamar pra ir em casa e que compartilha interesses com ela.
E eis que surge uma pergunta em sua cabeça, já cheia de dúvidas: depois de relacionamentos superficiais, será que ela já está madura o suficiente para engatar um possível namoro com alguém? Será que esta pessoa está mesmo lhe correspondendo o sentimento mesmo ou será que é tudo coisa de sua cabeça? E se fosse? E se fosse coisa da cabeça dela e ela estivesse se arriscando pra levar um fora como das outras vezes?
Pela primeira vez em muito tempo ela realmente não sabia o que fazer e não poderia se esconder debaixo das asas de Sérgio, quem ela considerava seu protetor. Teria que resolver isso sozinha."

Ai, ai. Não, não é do meu futuro livro. É um texto que mistura personagens do meu futuro livro com minha atual vida pessoal e sobre coisas que eu estou passando agora e tudo mais. Enfim, só pra ter um post diferente de vez em quando.
Apropósito, sábado, no aniversario do meu irmão, meu primo, Bigu e Caio ficaram aqui em casa até as 5h30 da manhã com o Nikolas e Tekila (que dormiram aqui). BEST MADRUGADA em muito tempo XD

Enfim, BEIJOS gracinhas

5 de abr. de 2010

Denise Fraga & Unicamp

Primeiro de tudo: Desculpem-me mas eu tô usando meu notebook pra tudo menos pra postar aqui auhahauah Letras tá um curso bem trabalhoso, já fiz tres trabalhos (sendo um deles em grupo com apresentação agora para 4a feira, wish me luck) apenas no primeiro mês de aula, e já tô com outro agendado pra fazer no Excell (I HATE EXCELL)... Então, é a vida. Ainda bem que existe a madrugada, porque é o tempo PERFEITO para se fazer trabalho, sem o radinho do seu pai pra te atrapalhar nem seu irmao jogando video game no quarto do lado, nada... Enfim.

Segundo: I S2 UNICAMP. Nossa, as matérias ainda tão meio monótonas, mas muito legais, e as PESSOAS, omg! Nunca aconteceu isso comigo de encontrar pessoas e fazer amizade logo de cara... Amizade mesmo, de contar segredo uma pra outra e tudo. O resto da classe (tá, o resto inteiro não, algumas pessoas, Victor, vc tem idéia de quem eu to falando?) meio que olha torto pra gente, porque somos FELIZES e tudo mais, mas que que podemos fazer né? A gente entra rindo, sai rindo... Finalmente estou realmente me divertindo na vida, sei lá, me falavam: "faculdade marcará sua vida" e eu não acreditava. O único ruim é que a maioria das menines são de fora então, final de semana FAIL. :( Contamos com as festas do IFCH RERER

Terceiro: OBRIGADA a todos que comentaram e mostraram interesse no post passado. :) Eu amo vocês, amigos e nunca quero me separar de ninguém... ninguém mesmo, nem mesmo daqueles que parecem ser meio who cares em relação a mim (Nikolas, alguma idéia de quem eu tô falando?) e a outras pessoas. E meio que foi um desabafo mesmo... Em inglês porque eu me expresso WAY BETTER em inglês. :) LOVE U GUYS Gaby, Nik, Victor, Gueibs... todo mundo, really :)

Quarto: FINALMENTE, resumo dos últimos acontecimentos na vida de Fernanda Daros Fidélis (tan tan taaan).

O resumo começa no dia 27/03 DIA DO TEATRO, quando o meu grupo de teatro organizou uma excursão à Sao Paulo para o Museu do Futebol e a peça "Alma Boa de Setsuan", com ninguém mais, ninguém menos que Denise Fraga. Além dela também estavam presentes no elenco Ary França (brilhante, conversou bastante comigo e com a Juh antes e depois da peça e ainda fez piadinha "Ah, você quer ser atriz? Tenho duas horas pra te fazer desistir, então?"), que já fez várias participações na Globo, Cláudia Mello, que era a gordinha macumbeira de "A Diarista", Maurício Marques, que já atuou em Carandiru, se não me engano, Marcos Cesana, que já fez muitos filmes, inclusive "O Bicho de Sete Cabeças", entre outros atores ótimos :D
Enfim, sábado passado, então, eu cheguei no Estúdio às 14h30, mais ou menos, aí fiquei conversando com Criso, Clér, Cris e Klarissa sobre musicais, e quando foi umas 15hrs a gente embarcou no ônibus e fomos pra São Paulo, discutindo as peças que a Cris viu no festival de teatro de Curitiba, um dos maiores do país, em que ela fez a proeza de ver 18 peças (mais ou menos) em 4 dias.
Assim, chegamos no museu do futebol, e eu achei que não fosse gostar muito... mas gostei bastante! É bem legal, cheio de curiosidades, fala sobre todas as Copas e tudo o mais *O* e eu adoro copas do mundo, RERER Depois fomos pra mais deliciosa lanchonete de todos os tempos: America'd Burger OMFG que delicia, meldels ;_; os melhores 40 reais (e acredite por tres mini-hamburguers de 50 g de carne cada + bata frita com um molho legals+ uma lata de coca cola + mais um sorvete com calde de chocolate e farofinha doce lá não é caro) gastos da minha vida!!! *baba*
Depois disso a gente finalmente foi pro Teatro TUCA (Teatro da Universidade Católica) e tava tudo apagado por causa da hora do planeta. Abrindo as portas eu procurei meu lugar (PRIMEIRA FILEIRA, me senti vip) e a Denise Fraga tava lá conversando com todo mundo da platéia e tals, muito gracinha (L) A Peça era muito interessante, enredo ótimo. Deus chega em Setsuan procurando uma alma boa e encontra Shentei (Denise Fraga), uma "moça da vida" que lhe dá abrigo (achando que ele é uma pessoa normal), deixando de atender um fregues por causa dele. Sendo assim, Deus lhe recompensa com mil dólares (que era muito mais na época da estória parece) e lhe consagra o título de alma boa. Ao longo da peça Shentei é chantageada e várias pessoas tentam tirar vantagem dela, mas ela nao consegue ficar brava com eles (achei que ela parece muito comigo nesse aspecto o.o) Assim, ela se disfarça de seu primo e bota todo mundo pra correr. Não vou contar mais que isso XD mas é muuuuuito legal. Adorei. Depois do espetáculo, ela veio conversar com a gente, pegou na minha mao ;o; tirou foto (a Juh nao me passou ainda u-u) e tudo mais :3 Depois disso a gente voltou pra Campinas jogando "quem que eu to pensando" no ônibus e chegamos lá pelas 2h da manhã.
Daí segunda feira tava eu lá no IEL pegando uns xerox quando de repente me aparece a Carol! Da minha ex sala, que agora faz Arquitetura na USP :O E nossa, foi só festa, a gente quase saiu rolando de tanto se abraçar a hora que se viu. Ela nem sabia que eu tava fazendo Letras, omg! Foi um momento mágico.
E essa semana foi mó desespero meu e das meninas pra fazer esses trablhos malditos @_@ a gente não parou, mas tudo ficou mais fácil na companhia delas! Nunca dei tanta risada, meldels. Foram semanas muito divertidas, essa e a passada, tomara que as próximas que venham sejam iguais ou melhores :) Eu fiquei o feriado inteiro descansando e trabalhando, ai ai... mas valeu a pena. Dormi muito, até meio dia todo dia UHUAHAUHA
Daí que eu queria muito ver o filme do Chico Xavier, mas como eu vou chorar MUITO (chorei muito só no Globo Repórter dele, meldels) é melhor eu esperar sair em DVD. Não suporto mais ficar chorando no shopping, principalmente depois de "Sempre ao seu lado".
By the way: FELIZ PÁSCOA! páscoa é muito importante pra mim, então... 8D
Então é só gente :) Tô bem melhor depois do apoio de vocês.

Beijão.


for old times's sake

22 de mar. de 2010

Desculpem-me. ._.


If you guys didn't think I'm crazy, you'll do now.
I know I'm not perfect- nobody is, but I just keep making mistakes and hurting people. Like, I always screw up. I think it's kind of a bad gift God gave me, and I just keep making it getting worse.
Anyway, sorry if I ever hurt any of you guys that I think are going to read this post (well, I don't actually think all my friends are going to read it, but I am apologizing). Sorry, Leandro. Nikolas. Victor. Gabriela. Laís. Gabriel. Carlinha. I think I'm just more not perfect than everybody else. And it's not a good feeling, I'm telling you. Nope. Bad, baaaad feeling. *Rachel*
But you have to understand this: lately, with all the stuff that happened recently, some of my best friends have become just... friends. And you guys know what I'm talking about. And I know that most of you have done this 'cause you wanted to protect me, but I also know that some of you just didn't give a shit. Like if hiding something that big from me wasn't a big deal. But I'm sure most of you do/did care about me, and I appreciate it. Really :)
The reason I'm writing this now is that I've been get these feelings, and they are upseting me. I've been having these annoying thoughts that are telling me that if I die tomorrow no one will miss me. And those of you who know me long enough know that it's been happening for a while. And sometimes I actually think it's true. Example: no one will read this. It's 1:33 in the morning, I'm wasting my time apologizing and telling you my feelings and no one you read this. One, two people TOPS.
Last year I wrote a whole post telling people about how I feel like a secundary person in our crew, and I got supporting messages as responses, telling me how I'm special and everything. But it's easy for everyone to say it XD I don't feel special. Not in our crew. I just feel like a left out person that is just standing there watching people trade secrets that I can't know, and laughing with each other, and sometimes sharing a fake happiness. But, you know, it happens to everyone. I guess.
Anyway, I'm feeling depressed, these days and I just need to say that I need you. I need you guys to help me through it. My mom said she's not going o spend a fortune on therapy for me this year, so I don't know what I'm going to do. I hope you guys understand that I'm having a hard time since November of last year and this whole hiding stuff just made it worse. I know the ones that really care about me are not going to think it's just something that I'm saying so you'll feel sorry for me, 'cause, you know, it isn't. There's nothing worse than having people feel sorry for you ¬¬
I know I may have hurt some of you really bad. And I do appologize. I can be stupid sometimes, but everyone can, too. But please, just stand by me. For those of you who read this: this is all I'm asking. If I don't go out with you guys, or for some reason I'm in a bad mood, don't start ignoring me. I know I can be difficult, and this time, MORE difficult. But I really do like you guys and I don't wanna lose your friendship. :) You mean a lot to me. All of you.
Sorry. Sometimes I feel like I don't deserve your friendship.

15 de mar. de 2010

BBB, cinema & faculdade

CALMA, GENTE! Esse não será um post pornô. Não criem conclusões precipitadas ao verem a foto ao lado. Eu queria falar sobre meu dia e sobre minha vida, mas queria escrever algo antes: minha torcida no BBB 10. Ok, sei que estava demorando, mas vocês sabem como eu gosto de Big Borther (ou a maioria sabe, anyway). Acho que eu gosto não só deste (mas especialmente deste, porque é brasileiro) mas de muitos outros reality shows porque eu sempre adimirei Psicologia, analisar o comportamento das pessoas. Ver como algumas pessoas se comportam diante de determinadas situações, enfim. Eu gosto de ver como o comportamento humano funciona.
Logo que vi o Cadu, o cara aí do lado pensei "Só músculos, sem cerébro". E acabei mordendo minha língua! Ele acabou se tornando um dos meus preferidos (e, agora sem a Morango e a Elenita, virou o preferido). Sempre tentando ajudar, não discutiu com ninguém (pelo manos nenhuma discussão muito grande), mostrando sempre preocupação com Lia, sua melhor amiga na casa, sem preconceitos com Seginho, enfim. Subiu muito no meu conceito. E hoje, quando cheguei em casa do shopping e vi que ele tinha passado mal na prova da comida, vi que gosto muito dele. Fiquei preocupada e tal.
Anteontem eu respondi uma pergunda no meu Formspring que dizia "Qual seu tipo de homem ideal?" ou alguma coisa assim. Acabei fazendo referência a um dos meus filmes preferidos "Procura-se Um Amor Que Goste De Cachorros". Mas, pensando bem, se fosse responder essa pergunta hoje, dois dias depois, eu faria referência ao Cadu! :) Gentil, brincalhão, simpático, sem preconceitos, legal com as pessoas, bom companheiro... Seu único defeito é se deixar levar pela laia da Fernanda. Mas ninguém é perfeito, eu acho.
Taí, gente. Só pra deixar registrada minha torcida pelo Cadu, no BBB10. :)

Enfim, BBB à parte, hoje eu fui no cinema e vi um filme muito legal. Na minha opinião o filme foi uma versão muito melhorada de "Ele não está tão afim de você", e se chamava "Idas e vindas do amor". Muito legal, grande elenco. Tem a Emma Roberts, uma das minhas atrizes teens favoritas! Pra completar o elenco do filme só faltava o Justin Long, mas tudo bem. XD Compensa o fato de ter Jennifer Garner, George Lopez e Patrick Dempsey! E todos eles aparecem razoavelmente bem, o que é raro em um filme com muitos atores. Ah, e há uma dança indiana no final! Desde a novela Caminho das Índias e meu Sarau de meio de ano do ano passado fiquei meio que fascinada por dança indiana (que é bem diferente de Dança do Ventre, só pra constar). Muito legal, recomendo *-* Ótimo programa de final de semana com os amigos e eu provavelmente vou ver o filme de novo com o Nikolas, já que ele quer ver por causa do taylor Lautner, e não pode ir hoje :)
A tradução do nome do filme certamente não tem nada a ver com o título original, mas resume muito bem o enredo dele =D
É isso ai, gente, vale a pena assistir. Só não é melhor que a Casa das Coelhinhas, mas eu gostei tando deste filme que vai ser difícil alguma outra comédia romântica superá-lo pra mim u.u

Sobre a Unicamp: tá legal, o curso, mas ainda está meio monótono. Mas os veteranos dizem que o primeiro semestre é meio prova de sobrevivência mesmo, então tudo bem. São só seis meses, e aí semestre que vem eu já começo as aulas de Francês, que acho que serão legais, sempre tive vontade de aprender! Oscilei entre Italiano e Francês, já que eu daqui uns 10 anos (sim, tudo isso) terei minha nacionalidade italiana em mãos, mas acho que usarei mais o Francês mesmo. Posso morar no Canadá um dia e aí terei liberdade de escolher entre o lado Inglês e o Francês sem ficar presa a um só.
Também terei algumas matérias nos próximos semestres na FE (Faculdade de Educação), onde minha prima estuda. Ela faz Pedagogia, a noite também, então será muito legal *-* Enfim, só preciso sobreviver ao primeiro semestre e tudo bem. :)

Beijão, pessoal!

22 de fev. de 2010

Anglo's Rachel Berry



Nossa, eu tenho assistido muito o seriado gLee esses dias e ele acabou virando o meu seriado favorito oficial. E se você me conhecer assim de passar muito tempo comigo, sei lá, se você for o NIKOLAS, você vai saber o porquê.
Eu sempre tive duas paixões na vida fora amigos, família, homossexuais estilo Kurt, etc: cantar e atuar. Atuar eu pus em prática nos Estados Unidos, em 2003, quando entrei pra aula de Teatro lá da minha escola e depois quando entrei pro meu gurpo de teatro, o qual considero minha segunda família, de verdade. E cantar em sempre ponho em prática, sempre que eu estou sozinha no meu quarto ou com o mesmo Nikolas do parágrafo anterior me pedindo pra cantar as músicas de Bela e a Fera, as quais eu já sei de cor.
E eu sei que só vou ser feliz de verdade quando trabalhar fazendo os dois! Independente de cursinho, Unicamp, USP, Unesp, e etc: eu quero atuar e cantar e até dançar se for preciso. E eu vou batalhar e conseguir ser a próxima Kiara Sasso, SÉRIO.
Nossa, aqui escrevendo esse post me pego cantando On My Own do musical "Les Miserables", uma das músicas que eu mais gosta de cantar e com a qual mais me identifico no momento. É tão bom, queria que alguém pudesse me entender. Parece que vou pra outro mundo, sei lá. FIca tudo melhor, wow. Tudo do jeito que eu quero.
E conversando com o Erik esses dias eu fiquei muito animada com uma escola de Teatro Musical que abriu em São Paulo! E eu tô pensando seriamente em tentar entrar algum dia, talvez no ano que vem quando eu possivelmente já estiver na faculdade :D fora que lá a seleção é feita de seis em seis meses, se eu não conseguir eu posso tentar de novo logo, não é tipo vestibular que vc tem que esperar um ano pra tentar de novo ;)
Talvez tenha sido destino mesmo não ter passado na Unicamp!

On my own
Pretending he's beside me
All alone
I walk with him 'til morning
Without him, I feel his arms around me
And when I lose my way, I close my eyes and he has found me

Beijos :*

17 de fev. de 2010

2010 :)

Bem, eu decidi que esse ano eu vou ser muito feliz. Tipo, MUITO feliz.
Quando eu não passei na UNICAMP eu fiquei toda deprê, querendo morrer e blá blá blá. Mesmo porque eu tinha CERTEZA que eu tinha passado. Tinha CERTEZA de que tinha ido super bem naquela merda de prova de aptidão. Eu estava me sentindo confiante pela primeira vez na minha vida. Tipo, sem pessimismo e tals. Nada. Só confiança. E eu falhei, fracassei e me senti uma merda.
Mas aí nesse carnaval, mais ou menos anteontem eu decidi mandar tudo a merda e ser feliz. Hoje fui na Cooperativa do Saber me informar sobre o cursinho deles e me senti super bem, fiquei super animada *-* Olhei o material e adorei. Fora que lá é bem distante de tudo e de todos. Eu quero fazer cursinho em um lugar onde eu não conheça ninguém, pra me concentrar mesmo. E lá tem ajuda pras Provas de Aptidão.
Mas eu nem sei se quero Artes Cênicas mais.
A Unicamp não oferece o que EU quero, sabe? E nem tô falando isso porque eu não passei não. Mas é que o ano inteiro a Cris, minha professora de teatro, e a Thatá, minha prima que é atriz, vinham em dizendo isso. O curso da Unicamp simplesmente não combina comigo. As aulas não combinam, os professores não combinam comigo. Se eu não suportei aquelas quatro aulas da Prova de Aptidão, imagina eu tendo 4 anos daquilo. Deve ser por isso que eu não passei.
Eu acredito em Deus. Eu acredito em DESTINO. E os dois sempre foram a meu favor. E sei lá.
Nada é por acaso.
O que eu sei é que eu comecei a escrever o próximo best seller chick flick. Meu livro. E eu estou adorando. *-* Melhor experiência de todas. Só quero ver se consigo dar um título que atraia pessoas. ._.
E desculpem-me pelo coiso aí de cima. Foi feito no turbinado Paint do Windows 7 do laptop que eu e meu irmão ganahmos de Natal da minha avó. Quando eu tiver tempo/paciência eu baixo um Photoshop e faço melhor. Provavelmente em Julho, sei lá.

Beijos, pessoal :)